sábado, 2 de abril de 2011

A Casinha

 Hotem eu comentava com uma amiga, que não sabia oque iria postar hoje, mas com esse passeio repentino já sei oque postar, já sei oque dividir com vocês caros seguidores e visitantes. Bom estou em cachoeira, um lindo lugar de se visitar. Mas cedo pela manha resolvir visitar uma senhora que eu havia conhecido a muito tempo atrás, cerca de 3 anos desde de a ultima visita. Quando a conheci ela aparentava ter 55 / 60 anos. Era uma senhora muito legal. Fui no lugar em que ela morava, conseguir achar a casa dela, com grande dificuldade mas a encontrei, porem infelizmente a casa estava fazia, a senhora havia morrido no final do ano passado ( 2010 ). Quando soube disso ficei muito triste. A casinha simples, estava jogada as traças e ao tempo, ninguém morou ali depois do falecimento de Dona Maria.
 Ao chegar na porta desta casa lembrei de um passado já bastante distante. Um passado doce e sem preocupações. Observei aquelas flores, já murchas, no vaso. As teias de aranha. A poeira que impregnava cada canto daquela casinha. E cada vez que tornava a fechar os olhos, as lembranças ficavam mais fortes. Lembrei do cheirinho de boa comida que perfumava tudo naquela morada alguns anos atrás. As bonecas de porcelana no canto de um cômodo, o qual seria o quarto dela, lembraram uma infância feliz. O tempo havia passado e deixado a sua marca nos objetos, nos rostos e principalmente, na memória. O crescimento havia chegado para todos, mas observando bem de perto, ainda restavam aqueles que não se davam por vencidos. Só que em relação a todas aquelas informações que vasculhavam minha mente, tudo parecia tão pequeno. Como um ponto distante na linha do horizonte. A tinta descascada nas paredes servia de prova de que ali, havia história. Triste e feliz, mas história. Então, como que vencido pela tristeza de não ter a visto antes do falecimento, dei meia volta e sair da casa, quando sair da casa uma lagrima caiu de meus olhos, lembrei do que ela me dizia quando eu estava indo embora. sentir muito pois dessa vez foi diferente, desta vez eu não escutei ela dizendo nada. Ela sempre me dizia: 'Meu caro jovem, mesmo que voce saiba que amanha voce pode morrer, nunca diga ADEUS, pois mesmo apos a morte podemos nos encontrar. Então até logo.
 Queria uma inspiração para a vida, buscei ajuda no passado e este me provou que o caminho é o futuro. O passado serve apenas como recordação de um mundinho perfeito, cheiroso e colorido.
 Minha visita em cachoeira estar chegando ao fim as 14 horas de hoje estarei voltando para salvador. Mas concerteza essa visita ficará guardada em minha memoria. Assim como no dia em que conheci D.Maria. Obrigado minha amiga, que onde voce esteja, que esteja feliz. E assim por fim. termino este post. Como dizia D.Maria, Até Logo!


 By. Guinhow M. / D.Maria ♥
Béjos&Qéjos

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